Vandrei Nappo - Advogado

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Vítimas de fraudes do INSS recebem mensagens falsas com falsas promessas de devolução.

Nas últimas semanas, beneficiários do INSS passaram a receber mensagens falsas com promessas de devolução de valores descontados indevidamente.

Esses contatos são golpes que estão sendo aplicados por criminosos que se aproveitam do momento de fragilidade das vítimas da recente fraude no INSS.

Um absurdo, eu entendo.

Justamente por isso, preparei esse artigo.

Aqui, eu vou explicar o que foi a fraude do INSS, como os golpistas estão agindo agora e o que fazer para não cair em novas armadilhas.

E tem muito mais. Dá só uma olhada:

  1. Fraude do INSS: Entenda o que aconteceu.

  2. Vítimas de fraudes do INSS recebem mensagens falsas com falsas promessas de devolução.

  3. Exemplo prático de como funciona o novo golpe.

  4. 5 Dicas de especialista para não cair no novo golpe do INSS.

  5. Novo golpe após a descoberta da fraude: O que fazer se cair no novo golpe?

Se você foi vítima de desconto indevido ou recebeu mensagens suspeitas, continue acompanhando este artigo até o final.


  1. Fraude no INSS: Entenda o que aconteceu. 

Entre 2019 e 2024, uma das maiores fraudes contra aposentados e pensionistas foi descoberta.

A fraude consistia em descontos mensais aplicados em benefícios previdenciários, sem autorização do titular.

As associações usavam convênios com o INSS para inserir mensalidades associativas diretamente nos contracheques dos aposentados e pensionistas.

O problema: Grande parte dessas autorizações nunca existiu.

A CGU analisou uma amostra de mais de 1.300 benefícios e concluiu que 97,6% dos segurados não tinham autorizado os descontos.

A Polícia Federal identificou que empresas intermediárias lucravam com cadastros falsificados e descontos em massa.

Esses valores, quando somados, chegaram à casa dos R$6 bilhões.

Após a descoberta da grande fraude contra beneficiários do INSS, surgiram novos golpes.

Agora, as mesmas vítimas estão sendo enganadas novamente.

Isso mesmo que você leu!

Golpistas estão enviando mensagens por SMS, WhatsApp e e-mail. Dizem que o valor será devolvido, mas pedem dados bancários, fotos de documentos ou depósitos antecipados. Tudo mentira.


  1. Vítimas de fraudes do INSS recebem mensagens falsas com falsas promessas de devolução. 

Com a fraude exposta, surgiram novas tentativas de golpe.

Golpistas entraram em ação, aproveitando o medo e a insegurança das vítimas.

Veja como eles agem:

  • Pegam dados de segurados expostos em vazamentos ou redes sociais

  • Enviam mensagens por WhatsApp, SMS ou e-mail, se passando por órgãos oficiais

  • Informam que a vítima tem “direito à devolução imediata” de valores cobrados indevidamente

  • Dizem que o valor já está disponível e basta “confirmar dados bancários” para receber

  • Em alguns casos, pedem pagamento antecipado de taxas ou honorários falsos

Tudo isso é mentira.

O objetivo é roubar dados pessoais e bancários ou induzir ao pagamento de quantias indevidas.

Quer um exemplo para entender melhor? Então é para já!


  1. Exemplo prático de como funciona o novo golpe. 

Abaixo, um modelo de mensagem que muitos beneficiários têm recebido:

Mensagem falsa por WhatsApp:

“Prezado(a) Sr(a). João, conforme verificado em nossos registros, identificamos que o INSS realizou descontos indevidos em seu benefício nos últimos 36 meses. O valor de R$8.437,21 será devolvido em até 48h. Para liberar o pagamento, envie foto do RG, CPF e dados bancários via WhatsApp. Caso prefira transferência expressa, será necessário antecipar a taxa de R$89,90. Mais informações: [link suspeito].”

Atenção! Essa mensagem é falsa e criminosa!

O INSS não envia devoluções por WhatsApp.

Nenhum órgão oficial exige pagamento antecipado. Esse é o novo golpe.


  1. 5 Dicas de especialista para não cair no novo golpe do INSS. 

Abaixo, como advogado previdenciário, eu vou listar 5 dicas para não cair no novo golpe do INSS.

1. Desconfie de promessas de devolução rápida

Se a mensagem disser que você vai receber valores em “48 horas” ou que o “saque já está liberado”, fique atento.

Isso é um dos sinais mais comuns de golpe.

2. Nunca envie documentos por mensagem

Não envie fotos de RG, CPF, comprovante de residência ou extrato do INSS por WhatsApp, SMS ou e-mail.

Esses dados podem ser usados em fraudes ainda maiores.

3. Não clique em links desconhecidos

Links enviados por mensagens podem conter vírus ou redirecionar para sites falsos.

Evite clicar. Sempre acesse o site oficial do INSS: www.meu.inss.gov.br.

4. Nunca pague antecipadamente

Golpistas pedem taxas ou “honorários” para liberar valores.

Isso é ilegal. Nenhum pagamento deve ser feito antes de consultar um advogado de confiança.

5. Verifique o remetente da mensagem

Muitos criminosos usam números com DDD desconhecido ou endereços de e-mail falsos.

Se tiver dúvida, não responda. Procure orientação profissional.

O que fazer se você receber uma mensagem suspeita?

  • Não compartilhe dados pessoais

  • Bloqueie e denuncie o número

  • Registre ocorrência na Polícia Civil ou Federal

  • Guarde a mensagem como prova

  • Consulte um advogado previdenciário imediatamente

 

  1. Novo golpe após a descoberta da fraude: O que fazer se cair no novo golpe?

Se você é aposentado ou pensionista do INSS e foi vítima do novo golpe com falsas promessas de devolução de valores, saiba: Você não está sozinho.

Se você já enviou documentos, passou dados bancários ou realizou pagamentos, não perca tempo.

Siga esses passos imediatos:

  • Interrompa qualquer contato com o golpista

  • Reúna provas: Mensagens, extratos, comprovantes de pagamento

  • Registre um boletim de ocorrência na Polícia Civil ou Federal

  • Comunique ao seu banco sobre possível uso indevido da sua conta

  • Busque o auxílio de um advogado previdenciário imediatamente

Por que o primeiro passo deve ser buscar o auxílio de um advogado previdenciário?

O advogado previdenciário conhece o sistema do INSS e os tipos de fraudes que ocorrem nesse meio.

Ele é o profissional mais indicado para lidar com casos como esse.

Ao ser procurado, o advogado vai:

  • Analisar o seu caso com base em provas

  • Verificar se é possível entrar na Justiça

  • Avaliar se cabe ação de ressarcimento

  • Pedir devolução dos valores pagos

  • Solicitar indenização por danos morais: Se for o caso

  • Proteger seus dados e sua integridade jurídica

Com orientação jurídica adequada, é possível tomar as medidas certas e buscar seus direitos.

Conclusão

Como vimos ao longo deste artigo, agora, surgiram novas tentativas de golpe.

Criminosos estão se passando por advogados e órgãos oficiais para prometer a devolução imediata dos valores. Mas tudo é falso.

O objetivo é obter seus dados e tirar mais dinheiro.

Para se proteger do novo golpe, é crucial:

  • Desconfiar de promessas de devolução rápida

  • Nunca enviar documentos por mensagem

  • Não clicar em links desconhecidos

  • Nunca pagar antecipadamente

  • Verificar o remetente da mensagem

E que se você cair no novo golpe, é importante agir rápido!

Contar com o auxílio de um advogado previdenciário é essencial nesses casos. Isso porque o advogado saberá exatamente como reunir provas, acionar os órgãos competentes e buscar a reparação na Justiça.

Ele também poderá orientá-lo a registrar boletim de ocorrência, comunicar o INSS oficialmente e evitar novas abordagens fraudulentas.

Se você desconfia que foi vítima desse novo golpe, estamos aqui para ajudar. Com orientação jurídica adequada, é possível tomar as medidas certas e buscar seus direitos.

Leia também:

Fraude no INSS pode ter desviado R$6 Bilhões: Descubra se você foi vítima e o que fazer?

Como solicitar o Auxílio- Acidente: Passo a passo. 

Depressão dá direito a Auxílio-Doença?

Continue nos acompanhando e até a próxima.

 


Fraude no INSS pode ter desviado 6 Bilhões: Descubra se você foi vítima e o que fazer.

Nos últimos anos, milhares de beneficiários do INSS foram surpreendidos com descontos indevidos em seus benefícios.

O que parecia apenas um erro isolado revelou um esquema criminoso nacional.

Essa fraude veio à tona após uma investigação da Polícia Federal em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU).

O golpe funcionava assim: Dados pessoais de segurados eram usados por terceiros para contratar, sem consentimento, serviços como “empréstimos consignados”, “clubes de vantagens”, “cartões consignados” e até “associações e sindicatos” que o beneficiário nunca solicitou.

Segundo os órgãos de controle, mais de R$6 bilhões podem ter sido desviados durante o período analisado.

Em muitos casos, os próprios beneficiários nem sabiam que estavam sendo lesados.

Se você é aposentado ou pensionista e notou valores estranhos sendo descontados do seu benefício, este artigo é para você.

Aqui, vou explicar direitinho como o golpe funcionava, como verificar se você foi vítima, e o que fazer para recuperar os valores perdidos.

Dá só uma olhada:

  1. Fraude no INSS: Entenda o esquema que pode ter desviado R$6 Bilhões.

  2. Como a Polícia Federal e a CGU descobriram o esquema?

  3. Como saber se você foi vítima da fraude do INSS?

  4. O que fazer se identificar um desconto indevido?

  5. Quais documentos são necessários para entrar com Ação?

  6. Quais são seus direitos se vencer a Ação na Justiça?

O primeiro passo para se defender é estar bem informado.

Vamos nessa?


  1. Fraude no INSS: Entenda o esquema que pode ter desviado R$6 Bilhões. 

Entre 2019 e 2024, foi descoberto um dos maiores esquemas de fraude já identificados contra beneficiários do INSS.

O esquema funcionava da seguinte forma:

Dados pessoais de aposentados, pensionistas e beneficiários do BPC eram usados, sem autorização, para contratar serviços como:

  • Cartões de crédito consignado

  • Empréstimos

  • Seguros

  • Clubes de vantagens e

  • Filiação a entidades de classe

Esses contratos não eram solicitados pelos beneficiários, mas os valores eram descontados diretamente do pagamento mensal recebido pelo INSS.

Com isso, valores eram retirados todos os meses sem que o beneficiário percebesse de imediato.

Segundo as autoridades, o prejuízo estimado ultrapassa 6 bilhões de reais, afetando principalmente pessoas idosas, pessoas com deficiência e cidadãos em situação de vulnerabilidade social.

O que aconteceu?

Durante cinco anos, associações de fachada, empresas privadas, servidores públicos e intermediários montaram um esquema para inserir cobranças falsas nos benefícios pagos pelo INSS.

Essas cobranças apareciam como mensalidades de associações, seguros, clubes de vantagens ou contribuições que o beneficiário nunca autorizou.

Em muitos casos, os descontos mensais eram de valores baixos, entre R$10,00 e R$30,00 justamente para passar despercebidos.

Mas, somando esses valores em milhões de benefícios, o prejuízo total pode ultrapassar R$6 bilhões.

 

 

  1. Como a Polícia Federal e a CGU desvendaram o esquema?

A investigação começou com o cruzamento de dados e denúncias de beneficiários que notaram descontos estranhos.

A CGU realizou auditorias nos sistemas do INSS e encontrou indícios de irregularidades.

Foram identificadas autorizações duplicadas, assinaturas falsas e uso indevido dos dados dos segurados.

A Polícia Federal, então, entrou com a Operação Falso Consignado, nome dado ao conjunto de ações que investigou o esquema em profundidade.

Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, bloqueio de contas bancárias, prisões e quebra de sigilo bancário.

A investigação revelou o envolvimento de:

  • Associações e entidades de fachada

  • Servidores públicos do INSS

  • Empresas terceirizadas com acesso ao sistema de consignações

  • Intermediários financeiros

As fraudes eram organizadas.

Utilizavam documentos falsos para registrar autorizações que nunca existiram.

Em alguns casos, beneficiários falecidos continuam sendo cobrados por serviços que nunca usaram.

O acesso ao sistema de consignações era feito de forma irregular e, muitas vezes, com a conivência de quem deveria fiscalizar.


  1. Como saber se você foi vítima de fraude do INSS?

Se você recebe qualquer benefício do INSS, pode fazer uma verificação simples para saber se foi vítima.

Basta seguir este passo a passo:

1. Acesse o site ou aplicativo “Meu INSS”

Você pode fazer isso pelo celular ou computador.

Basta buscar por “Meu INSS” na loja de aplicativos ou acessar o site oficial: meu.inss.gov.br

2. Faça login com CPF e senha

Se você ainda não tem cadastro, será necessário criar um.

O processo é rápido.

Basta informar seu CPF e responder a algumas perguntas de segurança.

Você também pode fazer login usando a conta “gov.br”.

3. Vá até a opção “Extrato de Pagamento”

No menu principal, procure pela opção “Extrato de Pagamento” (também chamada de “Extrato de Benefício” ou “Histórico de Crédito de Benefício”).

Lá, você verá os valores pagos pelo INSS e todos os descontos realizados mês a mês.

4. Analise os descontos

Leia com atenção todos os descontos listados no extrato.

Os descontos legais, como empréstimos consignados contratados por você, são identificáveis pelo nome do banco.

Já os descontos suspeitos aparecem com descrições genéricas, como:

  • “Mensalidade associativa”

  • “Clube de vantagens”

  • “Contribuição associativa”

  • “Seguro”

  • “Entidade conveniada”

Se você NÃO autorizou nenhuma dessas cobranças, é sinal de que pode ter sido vítima da fraude.

5. Verifique desde quando os descontos aparecem

Alguns segurados relatam que os descontos acontecem há anos, e só agora descobriram.

Por isso, verifique os extratos desde 2019.

O próprio sistema permite consultar os meses anteriores.

6. Baixe ou imprima os extratos com os descontos suspeitos

Esses documentos são a principal prova de que houve desconto indevido. Você pode baixar o PDF direto pelo aplicativo ou pelo site. Guarde essas cópias. Elas são importantes para registrar uma reclamação e, se necessário, entrar com uma ação judicial.


  1. O que fazer se identificar um desconto indevido?

Ao identificar qualquer cobrança não autorizada, o primeiro passo é procurar o auxílio de um advogado previdenciário. Isso é fundamental.

Por que um advogado previdenciário?

Esse tipo de fraude envolve o INSS, entidades privadas e, muitas vezes, crimes como falsificação de documentos e uso indevido de dados.

O advogado previdenciário é o profissional que conhece a fundo a legislação, os sistemas do INSS e os caminhos legais para recuperar o seu dinheiro.

Um advogado que não tem experiência na área pode não saber lidar com as particularidades do direito previdenciário.

Por isso, é essencial buscar um especialista.

Pois bem. Feitos esses esclarecimentos....

O que o advogado poderá fazer por você

Ao receber o seu caso, o advogado irá:

  • Analisar toda a documentação, inclusive o extrato do INSS

  • Identificar quem está promovendo o desconto indevido

  • Juntar provas de que você nunca autorizou a cobrança

  • Entrar com uma ação judicial contra os responsáveis

O que pode ser pedido na Justiça?

Na ação judicial, o advogado pode pedir:

  • Suspensão imediata dos descontos indevidos;

  • Devolução dos valores cobrados sem autorização: Com correção monetária e juros

  • Danos morais: Em razão do uso indevido dos seus dados e prejuízo financeiro

Indenização por danos materiais: Caso você tenha tido perdas adicionais por causa do desconto

Dependendo do caso, o advogado também poderá representar você em uma denúncia criminal, já que a fraude envolve crime contra a administração pública e uso indevido de dados pessoais.

Alerta!!!

Se você notou algo errado no seu extrato do INSS, não ignore.

Mesmo pequenos valores mensais, quando somados, representam um prejuízo enorme. E, principalmente, representam um desrespeito aos seus direitos.

A fraude no INSS foi grave, organizada e atingiu milhões de brasileiros.

Se você foi uma das vítimas, reúna os documentos, procure um advogado previdenciário e lute pelos seus direitos na Justiça.

 

 

Mas, antes de entrar com a Ação, será preciso reunir uma série de documentos.

Continue me acompanhando.


  1. Quais documentos são necessários para entrar com Ação?

Se você não sabe nem por onde começar, não precisa se preocupar.

Eu vou listar logo abaixo, quais documentos são necessários para entrar com Ação.

Confira:

  • Extrato de pagamento do Benefício: Extratos dos últimos 5 anos. O ideal é ter todos os meses em que houve desconto indevido. Se possível, destaque os valores e nomes das entidades

  • Carta de Concessão do Benefício: Documento que mostra qual benefício você recebe e desde quando

  • Comprovante de residência atualizado há pelo menos 3 meses: Pode ser uma conta de água, luz, telefone, dentre outras

  • Documentos de identificação Pessoal: RG e CPF

  • Comprovação de que o desconto foi indevido: Documentos que comprovem que nunca se filiou, ou que a assinatura foi falsificada, ajude na prova

  • Boletim de Ocorrência: Para registrar a prova do crime

Esses são os documentos indispensáveis, tá bom?

Mas, fique tranquilo. O seu advogado de confiança irá analisar o seu caso de forma assertiva, para juntar todas as provas necessárias e entrar com a Ação na Justiça para garantir todos os seus direitos.


  1. Quais são seus direitos se vencer a Ação na Justiça?

Se você foi vítima da fraude do INSS, ao entrar com Ação contra o INSS, você pode ter uma porção de direitos garantidos.

Vamos conhecer cada um desses direitos?

1. Cancelamento imediato dos descontos indevidos

Esse é o primeiro pedido feito na ação.

O juiz pode conceder uma liminar, ou seja, uma decisão urgente, determinando que o INSS pare imediatamente de repassar valores à entidade fraudadora.

Se você ainda está sofrendo o desconto todo mês, a ação judicial pode interromper isso de forma rápida, antes mesmo da sentença final.

2. Devolução de todos os valores descontados indevidamente

Você tem direito a receber de volta tudo o que foi descontado sem sua autorização, com correção monetária e juros.

Isso vale inclusive para descontos feitos há anos, desde que não estejam prescritos (o prazo comum é de até cinco anos para cobrar judicialmente).

O valor a ser devolvido será calculado mês a mês e, em muitos casos, pode ultrapassar milhares de reais, especialmente se os descontos ocorreram por longo período.

3. Indenização por danos morais

Além da devolução do dinheiro, o juiz pode reconhecer que houve dano moral.

Isso acontece porque o uso indevido dos seus dados, a falsificação de documentos e a cobrança sem autorização configuram violação da sua dignidade, da sua tranquilidade e da sua confiança no sistema público.

A indenização por danos morais serve justamente para compensar o transtorno causado.

Os valores variam conforme o caso, mas a Justiça tem reconhecido indenizações entre R$2.000,00 e R$10.000,00 por beneficiário.

4. Declaração de inexistência de vínculo com a entidade fraudadora

Essa declaração é importante para garantir que a entidade que aplicou o golpe não volte a tentar cobrar você no futuro.

Ela também pode ajudar a encerrar outros processos que a entidade possa ter aberto em seu nome sem autorização.

5. Responsabilização criminal

Embora a ação cível seja voltada à reparação financeira, o advogado também pode encaminhar representação criminal, ou seja, notificar o Ministério Público para investigar a prática de crimes como falsidade ideológica, estelionato e uso indevido de dados pessoais.

Entrar com uma ação judicial é o caminho mais seguro para cancelar os descontos, recuperar os valores que foram tirados do seu benefício e até mesmo pedir indenização por danos morais.

A Justiça está reconhecendo os direitos dos segurados prejudicados, e é possível sim reverter esse prejuízo.

 

Viu só quantos direitos?

Lembrando que para suspender os descontos, recuperar o que perdeu e ser devidamente indenizado pelos danos sofridos, é crucial contar com o auxílio de um bom advogado previdenciário.

Conclusão

Você chegou ao final desse post, e agora já sabe que a fraude no INSS descoberta pela Polícia Federal e pela CGU, com prejuízo estimado em cerca de R$6 bilhões, foi um esquema grave que atingiu milhares de aposentados, pensionistas e beneficiários do BPC entre 2019 e 2024.

Durante anos, valores foram descontados indevidamente dos benefícios, muitas vezes sem o conhecimento ou a autorização do titular.

O golpe envolveu o uso indevido de dados pessoais, falsificação de documentos e repasses ilegais para associações que não tinham nenhum vínculo legítimo com os segurados.

Se você identificou descontos estranhos no seu extrato, como mensalidades de associações que você nunca autorizou, ou cobranças de seguros e serviços que não reconhece, é possível que tenha sido vítima dessa fraude.

Nesse caso, o mais recomendado, é buscar o auxílio de um advogado previdenciário para analisar o seu caso de forma assertiva e entrar com uma Ação na Justiça para garantir todos os seus direitos.

Aqui nesse post, você viu também:

Fraude no INSS: Entenda o esquema que pode ter desviado 6 bilhões

  • Como a Polícia Federal e a CGU descobriram o esquema

  • Como saber se você foi vítima da fraude do INSS

  • O que fazer se identificar um desconto indevido

  • Quais documentos são necessários para entrar com Ação

  • Quais são seus direitos se vencer a Ação na Justiça

Bom, fico por aqui e espero ter ajudado.

Ah, e se você ainda ficou com alguma dúvida é só deixar lá nos comentários, combinado?!

Lembre-se: Se você identificou um desconto indevido, é importante agir rápido! Cada mês que passa, novos valores podem ser perdidos.

Leia também:

Revisão Vida Toda: O que o STF decidiu em 10.04.2025?

Depressão dá direito a Auxílio- Doença?

6 Direitos de quem paga 11% de INSS. 

Continue nos acompanhando e até a próxima.

 


Depressão dá direito a Auxílio-Doença?

Essa é uma dúvida muito comum entre segurados do INSS.

Muitas pessoas que sofrem com a depressão não sabem que essa condição, dependendo do grau e dos impactos na vida profissional, pode sim gerar o direito ao Auxílio-Doença.

O Auxílio-Doença é um benefício pago pelo INSS ao segurado que está temporariamente incapaz de trabalhar por motivos de saúde.

E sim, a depressão pode ser considerada uma dessas causas, desde que a doença impeça o desempenho das atividades laborais.

Por isso, se você não está conseguindo trabalhar devido à doença, é importante buscar seus direitos.

Quer saber como? Então continue me acompanhando neste post até o final e confira:

  1. O que é Auxílio-Doença?

  2. Depressão dá direito a Auxílio-Doença?

  3. O que é preciso para conseguir o Auxílio-Doença por Depressão?

  4. Exemplo: Depressão que impede o trabalho.

  5. Auxílio-Doença por Depressão: Documentos necessários.

  6. Qual o valor do Auxílio-Doença por Depressão?

  7. Precisa de advogado para dar entrada no Auxílio-Doença por Depressão?

Mas atenção: não basta o diagnóstico médico. Para ter acesso ao Auxílio-Doença, o segurado precisa cumprir requisitos legais, apresentar documentação médica completa e passar por perícia do INSS.

Vamos entender tudo isso melhor?


  1. O que é o Auxílio-Doença?

Antes de tudo, é preciso entender direitinho o que é o Auxílio-Doença.

O Auxílio-Doença é um benefício pago pelo INSS ao trabalhador que está temporariamente incapaz de exercer sua atividade profissional por motivo de doença ou acidente.

Ele é destinado a quem contribui para a Previdência Social e, por causa de uma condição de saúde, precisa se afastar do trabalho por mais de 15 dias.

Funciona assim:

  • Nos primeiros 15 dias: O salário é pago pela empresa

  • A partir do 16º dia de afastamento: O pagamento fica por conta do INSS, desde que o segurado passe pela perícia médica e seja reconhecida a incapacidade

Quando a pessoa melhora e recupera a capacidade de trabalhar, o pagamento é encerrado.

Pois bem. Feitos esses esclarecimentos…


  1. Depressão dá direito a Auxílio-Doença?

A depressão é uma doença séria.

Quando não controlada, pode afetar profundamente o estado emocional e físico da pessoa.

É comum que a pessoa com depressão apresentar sintomas, como:

  • Cansaço extremo

  • Falta de concentração

  • Crises de ansiedade

  • Problemas de sono

  • Dificuldade em cumprir horários ou lidar com situações rotineiras

  • Dificuldade de convívio social

Tudo isso pode tornar impossível continuar trabalhando.

Se esse quadro compromete o desempenho no trabalho, o segurado pode ser considerado temporariamente incapaz.

E nesse caso, passa a ter direito ao Auxílio-Doença.

Por que a Depressão dá direito ao benefício?

Porque o foco do benefício é a incapacidade para o trabalho, e não o tipo de doença.

Mesmo que a depressão não cause sintomas físicos, ela pode afetar totalmente a vida profissional do trabalhador.

Em casos graves, a pessoa perde concentração, motivação, memória e estabilidade emocional.

Esses fatores são suficientes para justificar o afastamento do trabalho.

 

 

Mas, atenção! Mas não é o simples diagnóstico que garante o benefício.

É preciso comprovar que a doença está em grau moderado ou grave e que impossibilita o trabalho de forma temporária.

Continue me acompanhando no próximo tópico.


  1. O que é preciso para conseguir o Auxílio-Doença por Depressão?

Depressão dá direito a Auxílio-Doença desde que sejam preenchidos os requisitos:

1. Qualidade de segurado

O primeiro passo é verificar se você possui qualidade de segurado, ou seja, se está contribuindo para o INSS, ou se está dentro do chamado período de graça, tempo em que o trabalhador mantém o direito aos benefícios mesmo sem contribuir.

Quem deixou de pagar o INSS pode perder esse direito.

Mas em alguns casos, mesmo sem contribuição recente, é possível manter a qualidade de segurado por até 36 meses, dependendo da situação.

2. Cumprimento da carência

É necessário ter pelo menos 12 contribuições mensais antes da doença para ter direito ao auxílio-doença.

Entretanto, em casos graves, como depressão severa, o INSS pode dispensar essa exigência, desde que a gravidade do quadro clínico seja bem comprovada por laudos e atestados médicos.

3. Incapacidade temporária para o trabalho

Esse é o requisito central. O segurado precisa comprovar que está temporariamente incapaz de exercer sua profissão por causa da depressão.

Essa comprovação é feita por meio de:

  • Relatórios médicos

  • Laudos psiquiátricos ou psicológicos

  • Exames complementares, se houver

  • Atestados com CID da doença

  • Registros de acompanhamento com psicólogos ou psiquiatras

  • Dentre outros documentos como veremos logo mais

Durante a perícia médica, o INSS vai analisar esses documentos para verificar se a incapacidade é real e se justifica o afastamento.

Leia também: INSS corta 9 em cada 10 Auxílio-Doença: Como se preparar para a perícia?

Guarde essa informação:

O que é preciso para conseguir o Auxílio-Doença por Depressão

Para conseguir o benefício, o trabalhador deve cumprir alguns requisitos:

  • Ter qualidade de segurado: Estar contribuindo ou dentro do período de graça

  • Ter, em regra, no mínimo 12 contribuições mensais: Carência

  • Estar temporariamente incapaz para o trabalho

  • Apresentar laudos e exames médicos atualizados

Em alguns casos, como em doenças graves, não é exigida carência. A depressão pode se enquadrar, dependendo da gravidade e da análise do perito.

O mais indicado, é buscar o auxílio de um advogado previdenciário para analisar o seu caso de forma assertiva e garantir todos os seus direitos.

Eu vou explicar por meio de um exemplo para você entender direitinho.


  1. Exemplo: Depressão que impede o trabalho. 

Vamos imaginar a seguinte situação:

Maria, 42 anos, auxiliar administrativa.

Trabalha há mais de 5 anos com registro em carteira.

Nos últimos meses, passou a apresentar sinais de depressão:

  • Insônia

  • Crises de choro

  • Dificuldade de concentração

  • Cansaço extremo

  • Isolamento social

Mesmo com esses sintomas, continuou trabalhando.

Mas seu desempenho caiu.

Começou a cometer erros, faltou ao trabalho algumas vezes e passou a evitar contato com colegas.

Foi demitida.

Ao sair da empresa, procurou ajuda médica. Foi diagnosticada com transtorno depressivo maior, CID F33.2, com recomendação de afastamento por pelo menos 90 dias.

O psiquiatra emitiu relatório detalhado, indicando tratamento com medicamentos, sessões de psicoterapia e necessidade de repouso.

Maria entrou com pedido de Auxílio-Doença por incapacidade temporária no INSS.

Com os documentos corretos e apoio jurídico, conseguiu o benefício após a perícia médica constatar que ela não tinha condições emocionais e cognitivas para exercer suas funções.

Deu para entender direitinho com esse exemplo?

Esse é um exemplo realista e comum. Milhares de pessoas passam por situações semelhantes todos os anos.

E falando em documentos....


  1. Auxílio-Doença por Depressão: Documentos necessários para conseguir o benefício. 

Como vimos ao longo do nosso conteúdo, não basta ter o diagnóstico de depressão.

É preciso comprovar que a doença realmente afasta o segurado do trabalho.

Ou seja: a incapacidade precisa estar bem documentada.

Para tanto, você vai precisar reunir os seguintes documentos:

Documentos pessoais

  • RG: Ou outro documento de identificação oficial com foto, como a CNH

  • CPF

  • Comprovante de residência atualizado há pelo menos 3 meses: Pode ser uma conta de água, luz, dentre outras

  • Carteira de trabalho

  • Carnês de contribuição: Se for contribuinte individual ou facultativo

Atestado Médico

  • Deve conter o CID da doença (Código Internacional de Doenças) correspondente a Depressão: F32, F33

  • Deve informar o tempo estimado de afastamento

  • Precisa estar legível e assinado por médico com CRM

Laudos psiquiátricos e psicológicos

  • Relatórios detalhados sobre o histórico da doença

  • Progresso do tratamento

  • Avaliação do estado emocional e funcional do paciente

Relatório do Médico do Trabalho: Se for empregado com carteira assinada

  • Indica a limitação para as atividades laborais

  • Reforça a necessidade de afastamento

Exames complementares

  • Prontuários

  • Evolução médica

  • Receitas de medicamentos controlados

Comprovantes de tratamento

Comprovantes de consultas, receitas, medicamentos em uso

Anotou tudo direitinho aí?

Leia também: Auxílio-Doença: Quais são os documentos necessários para a concessão do benefício?

O ideal é contar com o auxílio de um bom advogado previdenciário para garantir que toda a documentação esteja completa e conseguir o Auxílio-Doença por Depressão.


  1. Qual o valor do Auxílio-Doença por Depressão?

Muita gente tem dúvida qual o valor que o INSS paga nesse caso.

O valor não é fixo. Ele depende da média dos salários de contribuição do segurado.

Veja como é feito o cálculo, segundo as regras atuais:

  • Calcula-se a média de todos os salários de contribuição desde julho de 1994 ou desde o início das contribuições

  • O INSS aplica 60% dessa média, somando 2% para cada ano que exceder:

    • 20 anos de contribuição, no caso dos homens

    • 15 anos de contribuição, no caso das mulheres

O valor do auxílio-doença não pode ser maior que a sua média de salário dos últimos 12 meses

Quer um exemplo? Então é para já!

Exemplo de cálculo do valor do Auxílio-Doença por Depressão

Se a média dos seus salários for R$2.000,00 e você tiver 18 anos de contribuição (homem), o valor será de 60% de R$2.000,00 = R$1.200,00.

Já se você tiver 25 anos de contribuição, o cálculo será:

  • 60% + (2% x 5 anos) = 70%

  • 70% de R$2.000,00 = R$1.400,00.

Lembrando: Esse cálculo pode variar conforme o tipo de contribuição, vínculos, e histórico do segurado.

Quem é Contribuinte Individual ou MEI, como fica?

Se você é autônomo ou MEI, o cálculo segue a mesma regra da média de 80% dos maiores salários, mas não há a limitação pela última remuneração, já que não há salário fixo como no vínculo celetista.

Muitos segurados recebem valores menores do que têm direito por erros do INSS. Você sabia disso?

Por isso, o mais recomendado é contar com o auxílio de um advogado previdenciário. O especialista pode conferir se o cálculo do valor do benefício está correto.


  1. Precisa de advogado para dar entrada no Auxílio-Doença por Depressão?

A lei não exige que o segurado tenha advogado para solicitar o auxílio-doença.

É possível agendar e fazer o pedido diretamente pelo site ou aplicativo “Meu INSS”.

No entanto, isso não significa que seja o mais indicado.

Por que contar com o auxílio de um advogado previdenciário faz diferença?

O processo administrativo junto ao INSS, especialmente em casos de depressão, pode ser delicado.

Muitos pedidos são indeferidos por falta de documentos, relatórios mal preenchidos ou falhas na comunicação da real gravidade do quadro clínico.

Um advogado especialista sabe como reunir a documentação adequada, orientar sobre o conteúdo dos laudos e preparar o segurado para a perícia médica.

Além disso, o advogado pode:

  • Analisar se você cumpre os requisitos legais

  • Verificar o tempo de contribuição e qualidade de segurado

  • Revisar documentos médicos e sugerir complementações

  • Acompanhar o processo administrativo junto ao INSS

  • Propor ação judicial caso o benefício seja negado

Quais os riscos de dar entrada no benefício sem o auxílio de um advogado?

Solicitar o benefício sem apoio jurídico pode resultar em:

  • Indeferimento por ausência de documentos

  • Perda de prazos importantes

  • Interpretação equivocada da perícia

  • Negação do benefício mesmo tendo direito

Muitas vezes, o segurado se frustra com a resposta negativa e desiste do seu direito, quando, na verdade, faltou apenas uma orientação técnica.

Guarde essa dica

Você não é obrigado a ter um advogado para dar entrada no auxílio-doença por depressão.

Mas contar com um advogado previdenciário aumenta as suas chances de ter o benefício concedido sem atrasos, indeferimentos ou prejuízos.

A depressão pode sim gerar direito ao Auxílio-Doença.

Com os documentos certos, orientação correta e o acompanhamento de um advogado que conheça os caminhos do INSS, você tem mais segurança para cuidar da sua saúde e garantir o suporte financeiro que a lei prevê.

 

 

Conclusão

Com todas essas informações, você viu que a depressão, quando compromete a capacidade de trabalhar, pode sim garantir o direito ao auxílio-doença.

Esse benefício é essencial para dar suporte financeiro durante o tratamento e a recuperação do segurado.

Para conseguir o auxílio-doença por depressão, é necessário cumprir alguns requisitos: ser segurado do INSS, estar com a qualidade de segurado em dia, ter carência de 12 contribuições (em regra), além de apresentar laudos e relatórios médicos que comprovem a incapacidade para o trabalho.

Felizmente, você está mais preparado para ir em busca de seus direitos.

Afinal, só aqui eu mostrei:

  • O que é Auxílio-Doença

  • Depressão dá direito a Auxílio-Doença

  • O que é preciso para conseguir o Auxílio-Doença por Depressão

  • Exemplo: Depressão que impede o trabalho

  • Auxílio-Doença por Depressão: Documentos necessários

  • Qual o valor do Auxílio-Doença por Depressão

  • Precisa de advogado para dar entrada no Auxílio-Doença por Depressão

Se você está passando por um quadro de depressão e tem dúvidas sobre seus direitos, estamos aqui para ajudar e garantir o acesso ao benefício e a proteção que você precisa neste momento.

Leia também:

 6 Direitos de quem paga 11% de INSS. 

Como solicitar o Auxílio- Acidente: Passo a passo. 

Continue nos acompanhando e até a próxima.

 


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