Vandrei Nappo - Advogado

Auxílio- Doença: Quais são os documentos necessários para a concessão do benefício?

Você está impossibilitado de trabalhar por conta de uma doença ou acidente, mas não faz ideia de quais documentos são necessários para requerer o auxílio-doença?

Calma! Muita gente encontra dificuldades, é natural.

Pensando nisso, preparei esse post.

Aqui, você vai encontrar a lista completa dos documentos dos necessários, para garantir que tudo esteja em ordem na hora de dar entrada no benefício.

Dá só uma olhadinha:

  1. Auxílio-doença: Quais são os documentos necessários para a concessão do benefício?

  2. Importância dos documentos na hora de dar entrada no auxílio-doença.

Com todas essas informações você vai ver que os documentos são cruciais para que o auxílio-doença seja deferido sem complicações.

Vamos começar?


  1. Auxílio-doença: Quais são os documentos necessários para a concessão do benefício?

Se você está pensando em solicitar o auxílio-doença, já deve ter percebido que a quantidade de documentos exigidos pode ser confusa.

Mas não precisa mais perder o sono por causa disso.

Eu vou explicar todos os documentos que você vai precisar.

Anote aí:

1. Documentos pessoais

Esses são básicos, mas indispensáveis:

RG: Ou outro documento de identificação oficial com foto

O INSS precisa confirmar quem você é. Por isso, você deve apresentar um documento oficial com foto, como:

  • RG (Registro Geral) atualizado

  • CNH (Carteira Nacional de Habilitação)

  • Passaporte válido

Se o RG estiver muito antigo, recomendo atualizá-lo antes de dar entrada no benefício, já que documentos em más condições podem ser questionados.

CPF (Cadastro de Pessoa Física)

O CPF é essencial para qualquer solicitação junto ao INSS.

Sem ele, o seu pedido não será processado.

Atenção: Verifique se o CPF está regularizado junto à Receita Federal. Caso esteja irregular, é necessário corrigir antes de avançar.

Comprovante de residência

Um documento recente que mostre onde você mora também é necessário. Você pode usar:

  • Contas de água, luz, gás ou telefone

  • Extratos bancários

  • Contratos de aluguel reconhecidos em cartório

O comprovante deve ter sido emitido nos últimos três meses e estar em seu nome ou de alguém com quem você compartilha o domicílio.

Tudo bem até aqui?

2. Documentos médicos

A comprovação da incapacidade para o trabalho é a peça-chave para conseguir o auxílio-doença.

Por isso, atenção aos detalhes!

Os documentos que você vai precisar reunir antes de requerer o auxílio-doença são:

Atestado médico

O atestado médico é um dos documentos mais importantes no processo.

Ele deve ser emitido por um profissional de saúde habilitado e conter informações claras, como:

  • O diagnóstico da doença (preferencialmente com o código CID)

  • A data de início da incapacidade para o trabalho

  • A descrição da incapacidade e suas limitações

  • O prazo estimado de recuperação, se possível

O INSS costuma ser bem rigoroso com atestados genéricos ou incompletos.

Por isso, é importante você se certificar de que todas essas informações estejam detalhadas no documento, tá bom?

Relatórios médicos detalhados

Além do atestado, o relatório médico pode fortalecer ainda mais o seu pedido.

Esse documento é mais completo e geralmente contém:

  • Um histórico clínico mais detalhado

  • Informações sobre tratamentos já realizados

  • Prognósticos de evolução da condição

  • Exames complementares realizados

Relatórios médicos bem elaborados deixam clara a gravidade da situação e ajudam a evitar interpretações equivocadas durante a análise do INSS. Você sabia disso?

Exames médicos complementares

Os exames são a prova material da sua condição de saúde. Quanto mais completos forem, melhor.

Entre os mais comuns estão:

  • Exames de imagem: Radiografias, tomografias, ressonâncias magnéticas ou ultrassonografias

  • Exames laboratoriais: Hemogramas, testes específicos para doenças ou marcadores clínicos

  • Outros testes específicos: Dependendo da sua doença, como eletrocardiogramas ou polissonografias

Esses documentos mostram de forma objetiva o quadro clínico e dão respaldo ao atestado e ao relatório médico

Receitas médicas

Muitas vezes esquecidas, as receitas médicas podem ser fundamentais para mostrar a gravidade da doença e o tratamento necessário.

Elas comprovam que você está seguindo orientações médicas e pode demonstrar a continuidade do tratamento.

Dica de advogado previdenciário: Mantenha receitas atualizadas e em bom estado, especialmente se for parte do tratamento prescrito.

Laudos de internação ou cirurgia

Se você passou por internações ou procedimentos cirúrgicos, os laudos relacionados a essas situações devem ser apresentados.

Esses documentos mostram a seriedade do seu estado de saúde e podem ser determinantes na análise do seu caso.

Histórico de consultas e tratamentos

Se você realiza acompanhamento regular com um médico ou equipe de saúde, leve os registros dessas consultas e tratamentos.

Isso ajuda a demonstrar que a incapacidade não é recente e que você está buscando tratamento contínuo.

3. Documentos de vínculo empregatício e contribuição ao INSS

O objetivo principal do INSS ao solicitar esses documentos é verificar se você cumpriu os requisitos para ter direito ao benefício, especialmente o chamado período de carência e a qualidade de segurado.

Então, vamos aos detalhes do que você precisa reunir.

Carteira de Trabalho

Se você é ou já foi empregado formal, a sua Carteira de Trabalho e Previdência Social é indispensável.

Ela serve para comprovar:

  • Os períodos de registro em empresas

  • A data de início e término dos contratos de trabalho

  • Informações sobre o empregador

Além disso, é uma das primeiras formas de mostrar ao INSS que você contribuiu regularmente para o sistema.

Guarde bem essa informação: Confira se todas as anotações estão legíveis e atualizadas. Caso falte algum registro, outros documentos podem complementar a prova.

Comprovantes de recolhimentos do INSS: GPS ou carnês

Se você é contribuinte individual (autônomo) ou facultativo, os comprovantes de recolhimento são essenciais.

Aqui estão os documentos que o INSS pode pedir:

  • Carnês de contribuição (os antigos boletos preenchidos manualmente)

  • Guias da Previdência Social (GPS) com os pagamentos realizados

  • Extrato completo do CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais)

Estes comprovantes são importantes para demonstrar que você cumpriu o período de carência, ou seja, que realizou o número mínimo de contribuições para ter direito ao benefício.

Extrato do CNIS

O Extrato do CNIS é uma das provas mais completas para comprovar vínculo e contribuições.

Ele pode ser obtido pelo site ou aplicativo Meu INSS e mostra:

  • Todas as contribuições feitas em sua vida laboral

  • Os períodos trabalhados

  • Os valores recolhidos para a Previdência

Se houver divergências ou lacunas no CNIS, o ideal é corrigir essas informações antes de dar entrada no auxílio-doença.

Por isso, o mais recomendado é buscar o auxílio de um advogado previdenciário para checar as informações do seu extrato CNIS em conjunto com os outros documentos, para assegurar todos os seus direitos.

Contratos de trabalho ou rescisões contratuais

Em alguns casos, especialmente quando há divergências no CNIS ou falta de registro na carteira, você pode precisar de contratos de trabalho, termos de rescisão ou holerites.

Esses documentos ajudam a comprovar os períodos de trabalho e contribuições realizadas pela empresa.

E ainda tem mais. Continue me acompanhando.

Declarações ou comprovantes emitidos pelo empregador  

Se você está atualmente empregado, pode ser necessário apresentar uma declaração da empresa confirmando:

  • A sua função atual

  • O período de afastamento por doença

  • O último dia de trabalho (caso você esteja de licença)

Essa declaração complementa os registros no sistema e deixa claro que você está temporariamente incapaz de exercer suas atividades.

Provas de atividades para contribuintes individuais ou MEIS

Se você trabalha como autônomo ou Microempreendedor Individual (MEI), além das guias de recolhimento, o INSS pode pedir documentos que comprovem sua atividade, como:

  • Notas fiscais emitidas

  • Declarações de imposto de renda

  • Comprovantes de prestação de serviços

Esses registros mostram que você realmente exercia a atividade declarada durante os períodos de contribuição.

Outros documentos complementares

Se houver qualquer dúvida sobre suas contribuições ou vínculo empregatício, o INSS pode solicitar outros papéis, como:

  • Declarações de sindicatos ou órgãos de classe

  • Certidões de tempo de serviço (CTC) para servidores públicos que mudaram para o regime geral

  • Holerites antigos ou extratos bancários que comprovem depósitos feitos pelo empregador

Agora que você sabe quais documentos precisa reunir, pode ter percebido que o processo exige atenção aos detalhes.

Uma falha na comprovação do vínculo ou na demonstração das contribuições pode levar o INSS a negar o benefício.

Por falar nisso…


  1. Importância dos documentos na hora de dar entrada no auxílio-doença.

Reunir a documentação certa pode parecer simples à primeira vista, mas o processo pode ser mais complicado do que parece.

Muitas vezes, os segurados se deparam com:

  • Falhas no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS)

  • Falta de comprovação de contribuições

  • Erros na documentação médica

Esses detalhes podem atrasar ou até impedir a concessão do benefício.

Como você pode observar, a simples apresentação dos papéis não é o suficiente.

É preciso ter certeza de que tudo está em conformidade com os requisitos do INSS.

É nesse momento que a ajuda de um advogado previdenciário especializado entra em cena.

Com o auxílio de um advogado, você vai garantir que os documentos necessários sejam apresentados de maneira correta e no momento certo, evitando erros que podem atrasar o processo ou resultar na negativa do auxílio-doença.

Além disso, um advogado especializado pode proteger seus direitos e, caso necessário, lutar para que você receba o benefício de que tanto precisa.

 

Conclusão

Prontinho.

Você chegou ao final deste post e agora já conhece a lista de documentos necessários para dar entrada no auxílio-doença:

 

Documentos pessoais

Documentos médicos

Documentos de vínculo empregatício e contribuição ao INSS

RG

Atestado médico

Carteira de trabalho

CPF

Relatórios médicos detalhados

Comprovantes de recolhimentos do INSS: GPS ou carnês

Comprovante de residência

Exames médicos complementares

Extrato do CNIS

 

Receitas médicas

Contrato de trabalho ou rescisões

 

Laudos de internação ou cirurgia

Declarações ou comprovantes emitidos pelo empregador 

 

 

Histórico de consultas e tratamentos

Provas de atividades para contribuintes individuais ou MEIS

 

 

Cada documento tem uma função específica, e qualquer falha ou omissão pode resultar em atrasos ou, pior, no indeferimento do benefício.

O auxílio de um advogado especializado pode facilitar esse processo de organização de documentos, garantindo que você consiga o benefício com o mínimo de stress possível.

Bom, fico por aqui e espero ter ajudado.

Ah, e se você ainda ficou com alguma dúvida é só deixar lá nos comentários, combinado?!

E se você conhece alguém que vai dar entrada no auxílio-doença e não sabe a documentação necessária, compartilhe esse post.

Leia também:

Acidente a caminho do trabalho: Tenho direito a auxílio-acidente?

INSS corta 10 em cada 9 auxílios- doença: Como se preparar para a perícia? 

Novo alto Pente Fino 2024: Aposentadoria por Invalidez.

Continue nos acompanhando e até a próxima.

 


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